quinta-feira, 15 de julho de 2010

Casamento...


algumas vezes não é preciso casar para se ter uma relação de cônjuge. Há casos em que o tempo cumpre o papel de juiz, padre ou qualquer um que finja unir duas pessoas . Quando não há aquele que oficializa, a relação se dá espontânea. O compromisso e suas conotações de amarra, prisão, entrelaçameto ficam no intertexto. Os envolvidos tratam de dar esse significado aos poucos.
Mas da mesma forma, a separação (divóricio) fica implicito. nenhum dos dois pronunciam o fim , porque simplesmente não há com o que acabar. Em alguns casos a distância se estende à amplitude do corpo, à amplitude do físico. As ligações se interrompem, cessam os recados, os encontros desaparecem.
Já em outros casos, o processo se dá mais doloroso, o 'casal' inconsciente ou conscientemente se distanciam mas os corpos se esforçam por manterem unidos. Cumpre-se a agenda, cumprem-se os encontros e tudo tem o caráter de obrigação.
E talvez o que sobre entre tanto desencontro, uma floriznha amaragugrada a escrever poemas brilhantes