domingo, 26 de outubro de 2008

Gia - saudades

Acho que tenho desviado realmente das minhas ideologias. hoje espantei o sono que restava lembrandodo significado do Gia - não o primo do sapo, da perereca. - Do grupo Gia. me esqueci que signhificava Gente Interessada em Arte, e ate já se chamou Grupo Independente de atores, até que percebemos ser incoerente um grupo de teatro não depender de atores. Como pude esquecer

sábado, 25 de outubro de 2008

O Pequeno Principe - Sabor e saber


SAINT-EXUPÉRY, Antoine de, 1900-1944. O pequeno príncipe. Rio de Janeiro, agior, 1990
" A Léon werther. Peço perdão às crianças por dedicar este livro a uma pessoa grande. Tenho uma desculpa: essa pessoa grande é o melhor amigo que possuo no mundo. Tenho uma outra desculpa: essa pessoa grande é capaz de compreender todas as coisas, até mesmo os livros de criança. Tenho ainda uma terceira: essa pessoa grande mora na França e tem fome e frio. Ela precisa de consolo. Se todas essas desculpas não bastam, eu dedico então esse livro à criança que essa pessoa grande já foi. Todas as pessoas grandes foram um dia crianças. (mas poucas se lembram disso). A Léon Werther (quando ele era pequenino)" Pg 7
"- Não! Não! Eu não quero um elefante numa jibóia. A jibóia é perigosa e o elefante toma muito espaço. Tudo é pequenino onde eu moro. Preciso é dum carneiro. Desenha-me um carneiro." pg 14
"-Amarrar? Que idéia esquisita!" pg 16
"- Quando a gente anda sempre para a frente, não pode mesmo ir longe..." pg 18
" Ele fizera na época uma grande demonstração da sua descoberta num Congresso Internacional de Astronomia. Mas ningu´me lhe dera crédito , por causa das roupas que usava" pg 19
"As crianças devem ser muito indulgentes com as pessoas grandes" pg 20
"Meninos! Cuidado com os baobás!" pg 24
"-Não acredito! As flores são fracas. Ingênuas. Defendem-se como podem. Elas se julgam terríveis com os seus espinhos..." pg 28
" - Eu conheço um planeta onde há um sujeito vermelho quase roxo. Nunca cheirou uma flor. Nunca olhou uma estrela. Nunca amou ninguém. Nunca fez outra coisa senão somas. E o dia todo repete como tu "Eu sou um homem sério! Eu sou um homem sério!" e isso o faz inchar-se de orgulho. Mas ele não é um homem; é um cogumelo" pg 29
"-Se alguém ama uma flor da qual só existe um exemplo em milhões e milhões de estrelas, isso basta para que seja feliz quando a contempla. Ele pensa "minha flor está lá, nalgum lugar..." Mas se o carneiro come a flor, é para ele, bruscamente, como se todas as estrelas se apagassem! E isto não tem importância." pg 30
"Não a devia ter escutado - confessou-me um dia - não se deve nunca escutar as flores. Basta olhá-las, aspirar o perfume. A minha embalsamava o planeta, mas eu não me contentava com isso. A tal história das garras, que tanto me agastara, me devia ter enternecido..." pg 33
"-è claro que eu te amo, disse-lhe a flor. Foi por minha culpa que não soubesse de nada. Isso não tem importância. Foste tã tolo quanto eu. Trata de ser feliz... Mas pode deixar em paz a redoma. Não preciso mais dela" pg 36
"- è preciso que eu suporte duas ou três lavas se quiser conhecer as borboletas" pg 36
"è preciso exigir de cada um o que cada um pode dar, replicou o rei. A autoridade repousa sobre a razão" pg 40
" - Eu, se possuo um lenço, posso colocá-lo em torno do pescoço e levá-lo comigo. Se possuo uma flor, posso colher a flor e levá-la comigo. Mas tu não podes colher as estrelas" pg 49
"O principezinho tinha, sobre as coisas sérias, idéias muito diversas das idéias das pessoas grandes" pg 49
"- Talvez esse homem seja mesmo absurdo. No entanto, é menos absurdo que o rei, que o vaidoso, que o homem de negócios, que o beberrão. Seu trabalho ao menos tem um sentido. Quando acende o lampião, é como se fizesse nascer mais uma estrela, mais uma flor. Quando o apaga, porém, é estrela ou flor que adormecem. è uma ocupação bonita. è útil, porque é bonita." pg 50
"No entanto, é o único que não parece rídiculo. Talvez porque é o único que se ocupa de outra coisa que não seja ele próprio." pg 53
"O que o principezinho não ousava confessar é que os mil quatrocentos e quarenta pores-do-sol em vinte e quatro horas davam-lhe certa saudade do abençodo planeta!" pg 54
"-Porque o bêbados vêem dobrado. Então o geografo anotaria duas montanhas onde há uma só." pg 56
"A Terra não é um planeta qualquer! Contam-se lá cento e onze reis (não esquecendo, é claro, os reis negros), sete mil geógrafos, novecentos mil negociantes, sete milhões e meio de beberrões, trezentos e onze milhões de vaidosos - isto é, cerca de dois bi~lhões de pessoas grandes" pg 58
"E ele sentiu-se extremamente infeliz. Sua flor lhe havia contado que ela era a única de sua espécie em todo o universo. Eis que havia cinco mil, iguaizinhas, num só jardim!
'Ela haveria de ficar bem vermelha, pensou ele, se visse isto... Começaria a tossir, fingiria morrer, para escapar ao rídiculo. E eu então teria que fingir que cuidava dela; porque senão, só para me humilhar, ela era bem capaz de morrer de verdade..'" pg 67
"- Os homens, disse a raposa, tê fuzis e caçam. è bem incômodo! Criam galinhas também. è a única coisa interessante que eles fazem. Tu procuras galinhas?" pg 68
"Tu não és ainda para mim snão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo..." pg 68-69
"Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferete dos outros. Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora da toca, como se fosse música" pg 70
"- A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas. mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!" pg 70
"A linguagem é uma fonte de mal-entendidos" pg 71
" Minha rosa, sem dúvisa um transeunte qualquer pensariaque se parece convosco. Ela sozinha é, porém, mais importante que vós todas, pois a ela que reguei. Foi ela que pus sob a redoma. Foi a ela que abriguei com o pára-vento. Foi dela que eu matei as larvas (exceto duas ou três por causa das borboletas). Foi a ela que eu escutei queixar-se ou gabar-se, ou mesmo calar-se algumas vezes. È a minha rosa"g 72
"Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos" pg 74
" Eu, pensou o principezinho, se tivesse cinquenta e trÊs minutos para gastar, iria caminhando passoa a passo, mãos no bolso, na direção de uma fonte..." pg 77
"- é bom ter tido um amigo, mesmo se a gente vai morrer. Eu estou muito contente de ter tido a raposa como amiga..." pg 78
" O que torna belo o deserto, disse o principezinho, é que ele esconde um poço nalgum lugar" pg 79
" 'O que tanto me comove nesse príncipe adormecido é sua fidelidade a uma flor; é a imagem de uma rosa que brilha nele como a chama de uma l?âmpada, mesmo quando dorme..." pg80
" - As pessoas têm estrelas que não são as mesmas. Para uns, que viajam, as estrelas são guias. Para outros, elas não passam de pequenas luzes. Para outros, os sábios, são problemas. Para o meu negociante, eram ouro. mas todas essas estrelas se calam. tu, porém, terás estrelas como ninguém..." pg 89

domingo, 19 de outubro de 2008

amanhã

amanhã é dia 20:
aula de latim
correr da aula de filologia
evitar conversas com pseudo-intelectuais
não comer no resun
pegar ônibus lotado
não ter para onde ir
estudar?
tirar um belo cochilo,
ler um capítulo daquele livro
revirar a memória atrás de lembranças
não encontrar nada
tomar "banho de cabeça"
rir um pouco
comprar pão!
ouvir!
ir!
assitir os intervalos de a favorita
teorizar uma teoria inexistente
bocejar!
dormir que amanhã é 21

sábado, 18 de outubro de 2008

adeus, solidão!

Sempre sonhando, sempre desejando chegar a lugar nenhum. A qualquer lugar que nunca é suficiente para a sua insatisfação moral. Talvez isso seja muita reserva, muitos preceitos e muitas ideologias mal-fadadas ao fracasso. Percebam meus fracassos! Assim não irei engoli-los sem deglutir um a um. Essa vida de merda cansa sabia? Eu sempre falo isso, sempre me repito e o que eu posso fazer a não ser esperar? Cair do céu a chuva que vai molhar esses papéis eternamente guardados. Essas vontades eternamente castradas e recortadas de uma memória nem um pouco lúcida. Regada à vinho barato. Santa maravilha! De fato a mágica se acabou e na minha casinha tá faltando espaço e tá faltando graça, não há ventilador, nem paz.
Seu gosto não ficou, o gosto de ninguém permanece. Apenas as melodias desafinadas. E eu podia ter sido de fato explorado corretamente, no melhor que eu tenho a oferecer, com todo o meu despreparo na voz, todo o meu jeito torto de andar e com minha antipatia característica.
Ele estava lá no bar, rindo cínico e negro, da minha máscara posta a fora. Novo ator infantil decadente e invejoso. Voe vôos mais longos. Objetivos merecem ser meramente alcançados. Se instrua e construa um universo só seu. O perfeito teatro só seu... Afinal derrotado finalmente.

sábado, 4 de outubro de 2008

A medalha - texto baseado no conto de Lygia Fagundes Telles






Não queria ouvir mais nada. Basta. Toda aquela ideologia de merda, todos os sonhos empacotadas em papel de pão. Para o diabo os conselhos de vocÊs! Naquele ônibus beirando o mar, pela vidraça, como numa fotografia circunscrevendo a paisagem, eu refleti sobre a paz que se apossa, lentamente, e esqueci todos os outros, toda a minha insuficiência, toda a minha incapacidade de construir algo meu, de correr atrás do que foge de mim. É simples como as estrutura da bolha de sabão: preciso respirar calmamente! E tirar essa agonia que queima feito taquicardia. Relaxar. Suavisualizar!
Entende? E quando eu me sinto suficientemente abandonado, eu penso no esverdeado dos teus olhos. E então eu penso: "Um dia, quem sabe! Talvez!" Qunado a maré baixar, eu posso ir para a europa com o pk, comprar o nosso compromisso, por um preço bem simplório. Depois, subia no último degrau, e diria te encarando, "toma aqui, fui longe, pra constatar o quanto você me acrescenta em sua humildade feroz"
Me acrescente! Me acrescente!

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Eu leio, releio e juro que tento compreender... O último verso foi eu que te falei? Não sei, não me contou nenhuma novidade, não descobriu nenhum segredo que eu não soubesse. Nunca fui sufiiciente pra mim mesmo. sempre exigo demais. Me auto-crítico, me avalio, "me rumino", pra não cometer as mesmas besteiras. Pra não cair nas mesmas tentações, pra ser assim como eu sou. e sendo ininteligível posso não ser suficiente, mas me basto, me satisfaço. E se não... Eu mudo, largo, desato, saio... Vou sair, tenha calma! E não haverá mais vraz (que nem são essencialmente meus), caras feias - que já foi bonita um dia, linda até- Sabe? O que mais me irrita é essa ameaça encubada, difarçada em desculpas, Grande Ironia do Grande Poeta. Ainda estou com o impacto da surpresa, pensei que já tivesse dado a resposta... Eu já tinha até esquecido as coisas ditas, os telefonemas anônimos, o me queimar na fogueira... Não precisava me lembrar, mesmo assim eu agradeço... Obrigado