sábado, 4 de outubro de 2008

Não queria ouvir mais nada. Basta. Toda aquela ideologia de merda, todos os sonhos empacotadas em papel de pão. Para o diabo os conselhos de vocÊs! Naquele ônibus beirando o mar, pela vidraça, como numa fotografia circunscrevendo a paisagem, eu refleti sobre a paz que se apossa, lentamente, e esqueci todos os outros, toda a minha insuficiência, toda a minha incapacidade de construir algo meu, de correr atrás do que foge de mim. É simples como as estrutura da bolha de sabão: preciso respirar calmamente! E tirar essa agonia que queima feito taquicardia. Relaxar. Suavisualizar!
Entende? E quando eu me sinto suficientemente abandonado, eu penso no esverdeado dos teus olhos. E então eu penso: "Um dia, quem sabe! Talvez!" Qunado a maré baixar, eu posso ir para a europa com o pk, comprar o nosso compromisso, por um preço bem simplório. Depois, subia no último degrau, e diria te encarando, "toma aqui, fui longe, pra constatar o quanto você me acrescenta em sua humildade feroz"
Me acrescente! Me acrescente!

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