sábado, 18 de outubro de 2008

adeus, solidão!

Sempre sonhando, sempre desejando chegar a lugar nenhum. A qualquer lugar que nunca é suficiente para a sua insatisfação moral. Talvez isso seja muita reserva, muitos preceitos e muitas ideologias mal-fadadas ao fracasso. Percebam meus fracassos! Assim não irei engoli-los sem deglutir um a um. Essa vida de merda cansa sabia? Eu sempre falo isso, sempre me repito e o que eu posso fazer a não ser esperar? Cair do céu a chuva que vai molhar esses papéis eternamente guardados. Essas vontades eternamente castradas e recortadas de uma memória nem um pouco lúcida. Regada à vinho barato. Santa maravilha! De fato a mágica se acabou e na minha casinha tá faltando espaço e tá faltando graça, não há ventilador, nem paz.
Seu gosto não ficou, o gosto de ninguém permanece. Apenas as melodias desafinadas. E eu podia ter sido de fato explorado corretamente, no melhor que eu tenho a oferecer, com todo o meu despreparo na voz, todo o meu jeito torto de andar e com minha antipatia característica.
Ele estava lá no bar, rindo cínico e negro, da minha máscara posta a fora. Novo ator infantil decadente e invejoso. Voe vôos mais longos. Objetivos merecem ser meramente alcançados. Se instrua e construa um universo só seu. O perfeito teatro só seu... Afinal derrotado finalmente.

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