sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Não sei porque eu ainda tento escrever aqui algo que ninguém compreende. Eu mesmo não compreendo. A pessoa interessada não compreende. E não me interessa se alguém entende, ou me corrigi, me conserta. Rotula o que eu sinto, o que eu penso, o que escrevo. Não me interessa se há pensamentos, teorias, artigosdesenvolvidos por pessoas que não provaram dos beijo que beijei. Do gosto de amora apodrecendo - os resto ainda exalando em minhas mãos - das feridantigas que serão sempre declamadas, porque doem!

Trata-se de uma declamação intestinal, com o que há de mais excretor em mim. Se os meus sentimentos fossem apenas matéria para divulgar um blog que não divulgo, seria mais fácilpintá-lo de rosa e escrever a la florbela Espanca, ou Gilka Machado. Há algum tempo a pretensão de ser literatura se esvaiu das linhas dos meus texto. Há alguns meses quenem sei ao certo o que é literatura (apostilas se acumulam na estante da minha consciência). Escrevo o que quero dizer e não esquecer, pois a memória é fraca e como reles mau autor, as palavras se costturam em minha mente de forma que não sei às vezes desemaranhá-las...e paro! porque a única coisa que realmente sei fazer é parar! Se já maie? Amei. È amor o que sinto. O meu amor. tão meu, que palavras superiores não o furtará, não esfacelará 9ninguém) o meu bem precioso. pra mim amor é troca sim, independente do que se receba de volta, porque amor sem troca é servilismo que beira à insensatez. Penso assim.

Recuperei a voz e os sentidos, não mais implorarei amoras que já caíram das àrvores. Permitirei que se transformem em aduboa para as minhas raízes. Só quero permanecer quieto, em meu espaço, sem ter que ser chamado para o duelo, pois levantar a bandeira da pusilanimidade foi o único ato de bravura que pratique. Permitam que minha mente seja a csa pré-fabricada que não li e não passem com esse trator acadêmico - ou literário - por cima das amoras do meu pomar. Não se preocupe, comprarei a tua poesia quando publlicá-la

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

É só cansaço mesmo. Continuo te amando depravadamente como antes, mas a dor física me fez ver, que preciso olhar um pouco mais para mim. Perder a voz por você é um exagero que não mais me exporei, ela é meu instrumento de trabalho. E você não merece tanto, ou talvez mereça. Se eu perdesse a voz e ganhasse teu amor de volta talvez compensasse. Mas sem ambos não dá. Se eu conseguir algum conhecimento stanislavkiano é apenas por osmose. A hora agora é de luta!

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Escadas me fascinam, me encantam, me deixam zonzo. Praticamente hipnotizado. Mas nunca entendi o motivo, não decifrei o porquê. Hoje percebo que sou um ator escada, consigo atuar muito bem, mas sirvo apenas para alavancar boas atuações. Eu gosto de boas atuações, mas nunca consigo ser digno de uma. Ao meu lado, pessoas são elogiadas em cena, é como se eu conseguisse trazer para o outro o que entendo de teatro e de estar em cena, mas não recebo retribuição. Acaso devo ser egoísta e saber fluentemente apenas para mim, e tornar o outro um coadjuvante? Não sei não sei... O importante é me sentir bem, mesmo no outro, me sentir bem.

domingo, 8 de fevereiro de 2009


Quando eu lembro que te beijei, meu intestino revira. Há um rebuliço, um mal estar em mim que não passa. Ao recordar que minhas mãos percorreram seu corpo, tenho náuseas, asco. Abaixo minha cabeça e tenho vergonha. Esse passado não se apaga escovando os dentes, nem com os meses que se arrastam. Perdura latente, em cada corredor que transponho, em cada labirinto que adentro. Minhas culpadas mãos, mil vezes lavadas. Minha boca áspera,os nós dos meus dedos calejados. Fomos farsa. Música que não se toca, verbo que não se rasga. Hoje existe apenas o teu rancor e o arrependimento meu. Esteve sempre com a verdade, não nos completávamos em nada. Não poderia dar certo. Eu fiz a escolha errada e hoje sofro com essa tosse seca e as baforadas de cigarro alheio. E choro madrugadas adentro, enquanto novas conquistas são conquistadas por outras mãos: sãs.Prometi não mais idealizar o amor, isso faz anos, hoje me proponho a não querê-lo. Não tê-lo me impulsa a repudiá-lo. Louco. nisso me torno a cada tentativa frustrada e me deparo com felicidades alheias que não posso compartilhar e sim invejar. Tolamente. Invejo tanto amores mal passados. Visitas ao parque da sementeira. Beijos roubados. Namoro que perdura e todas às tardes tem o destino certo que o Augusto Franco/ Beira Mar conduz. A paixão não é má, apenas parabólica, e eu não consigo estar nessa frequência. Sou um tanto bicho! Um tanto fera. Tanto. amedontro. Repudio. Liberalismo de mais mata o corpo da gente, cara. Cultura demais. No fundo eu só queria ser gordo, feio, burro, alienado e completamente feliz.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Vai embora - ângela roro

Eu gostaria muito que você entendesse
Usasse toda a sua inteligência
E percebesse
Que é com você que eu estou falando agora
As suas vibrações me incomodam
Sua presença me perturba
Você nunca me ajudou
Por favor não me atrapalhe
Não se interponha em minha vida
Você não me é mais uma pessoa querida
Não se interponha em minha vida
Levanta, levanta por favor vai embora
Levanta, saia do teatro agora
Eu preciso de paz prá tocar e cantar

Dialogo com Deus!

Anda me sabotando todos os dias. quando essa infeliz implicância vai passar? Sabotagem! Sabotagem! Sabotagem! Eu quero que você... "Oh, senhor DEus, onde estás que não respondes? Me responda, pois estou sofrendo! Conviver com o ódio debaixo do mesmo teto não é nada fácil! OUvir a voz letejante, insuportável. Ver o cinismo ocultar-se atrás de olhos ilusórios! Te ver é torturante, me dá asco. "POr favor vai embora, saia do teatro agora"

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009


Põe a mão na minha cara e me esconde por favor! Preciso urgentemente de mãos cobrindo minha velha cara mascarada de tanta dor e cinismo. Cinico bem, imensamente cinico. Do mesmo modo que o Rodrigues, do mesmo modo que todos que julguei. Minto, a mentira é minha e ninguém compreende entende? A farsa que espalmava nos outros também se incorpora em mim, em todas as minhas atitudes que não repudio, não nego. O mentiroso de todas as vezes, percorrendo os bueiros, porque esgotos são um tanto poéticos, um tanto teatro. E eu sou muito menos que isso. Eu sou minimo. NãO cresci o suficiente, trata-se apenas de um tédio. tedioso eu, tedioso você, tedioso o mundo todo. O mundo roto, roxo, pouco! MAS MEU ENTENDE? Meu mundo repleto de faixas de pedestres que se quiser pode respeitar, se não atravesse antes do sinal verde e seja feliz! Seja feliz meu bem, muito feliz. quem sabe a gente não se encontre para tomar café e debater teatro. Quem sabe troquemos algumas máscaras e cantemos ângela Roro até o sol nascer de novo... Talvez discutiremos política... Você dirá os nomes dos ministros e eu direi que a única politica que conheço é a da Pagu. E gritarei que um dia nos veremos de novo... Por assuntos inacabados acabam um dia! quem sabe o nosso não termine quando seus lábios pintarem de vermelho o redor das minhas faixas... Passe por aqui! Atravesse, retorne

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Minhas dores e meu conforto: Fernanda


Saia dessa vida de migalhas, o vento já passou e você continua aí. Ele gostou, você sabe, mas és tão melhor, tão superior. Beira a inefabilidade da Antígona quando pronuncia suas palavras em cima do trapézio: Tédio. Talvez a palavra que resume todo esse amor congestionado. Não queria falar disso novamente, mas o livro do Stanislavski está me lembrando as aulas insuportáveis de Fonologia. Quando eu agia, eu agia, hoje me limito a berrar negativas. Sou uma negativa! Hoje levei alguém a uma rua deserta e trôpega, enquanto cantava à solidão que insisto em não me despedir. Olhos não meus, flertaram em mim, mas era apenas furto! A fernanda, me ensinou a gostar do dia assim que ele amanhece. Se o dia de hoje está ruim amanhã será melhor....