quarta-feira, 18 de junho de 2008
Vai dar uma volta no seu mundo torto, fumaçento, e volta quando a depressão suavizar. Segue o seu caminho solitário sem se importar que a garotinha do pitchi (como se escreve isso?) Foi quem mais te acolheu quando você não podia, nem devia ficar sozinho. Você é assim sempre? OU só quando dá leseira. Do nada esquece cada palavra que eu decoro e decifro, do nada fala cada coisa e me faz ser o único leproso da festa dos incluídos. Transforma todos os meus medos em frescuras. e me torna experiente a pontapés. Depois sou eu o interessante, o comunicativo, o galinha. Porque você não se decide de uma vez a ficar. E manda o resto para a puta que pari. As flechas disparas contra o teu coração, fui eu que as disparei. Porque você não cisca no meu terreiro também. Volta logo pro meu mundo, não deixa eu perder o que é belo.
terça-feira, 3 de junho de 2008
Soneto de morte
Se eu pudesse te beijaria até o sexto andar
E faria você cair de lá com um suspiro
Espatifando os ossos no asfalto molhado
E derramando carne em minhas mãos
Te devoraria, antropofágico
Roeria tuas mãos, dedos, unhas
Pupilas e poesias dilatadas
Escorrendo de tuas veias
Nadaria no mar sangrento do teu rosto
Pouparia tuas últimas respirações
Enforcaria seus últimos desejod com meu pés
Cataria suas palavras derradeiras
Formaria um verso em pleno ar
Para embalar a tua (nossa) morte
E faria você cair de lá com um suspiro
Espatifando os ossos no asfalto molhado
E derramando carne em minhas mãos
Te devoraria, antropofágico
Roeria tuas mãos, dedos, unhas
Pupilas e poesias dilatadas
Escorrendo de tuas veias
Nadaria no mar sangrento do teu rosto
Pouparia tuas últimas respirações
Enforcaria seus últimos desejod com meu pés
Cataria suas palavras derradeiras
Formaria um verso em pleno ar
Para embalar a tua (nossa) morte
Você diminuindo meu poema
Poema meu para você
Sem palavras arcaicas,
Nem neologismos
Apenas com o que sinto
Dia a ri mente
Redemoinho, redemoinho, redemoinho
Chocolate, tanque, jambo
Outro piercing a me perseguir
Confrontando os teus sonetos
Escutando os meus poemas
Imperativo! Interagindo!
Confundindo-me
Ao admirar o não-belo
A traduzir o não dito
A olhar sem olhar
Poema meu para você
Cada vez mais
Diminuindo
A cada passo:
Um aviso, um pedido
um leque navalhado
Orgasmos mentais múltiplos
Overdose de conversas
Sem sentido!
Ataque de frieza
A conduzir eu, menino
Poema meu para você
Diminuindo
Imaturo para seus sadismos
E desejos sórdidos
Boca, doce, jamelão
Futuro incerto
Diminuindo
Poema meu para você
Querendo
Você para meu poema
Sem palavras arcaicas,
Nem neologismos
Apenas com o que sinto
Dia a ri mente
Redemoinho, redemoinho, redemoinho
Chocolate, tanque, jambo
Outro piercing a me perseguir
Confrontando os teus sonetos
Escutando os meus poemas
Imperativo! Interagindo!
Confundindo-me
Ao admirar o não-belo
A traduzir o não dito
A olhar sem olhar
Poema meu para você
Cada vez mais
Diminuindo
A cada passo:
Um aviso, um pedido
um leque navalhado
Orgasmos mentais múltiplos
Overdose de conversas
Sem sentido!
Ataque de frieza
A conduzir eu, menino
Poema meu para você
Diminuindo
Imaturo para seus sadismos
E desejos sórdidos
Boca, doce, jamelão
Futuro incerto
Diminuindo
Poema meu para você
Querendo
Você para meu poema
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