domingo, 12 de abril de 2009


Respirando aquilo que as folhas dessas árvores tem a me oferecer: penso! Em todos os olhares de revolta lançados durante a semana, nos beijos dados outrora. Na insegurança que paralisa a escrita na terceira linha do texto, na confiança dada cheirando a atestado de incompetência.
Tenho refletido sobre cada comentário ácido e laranja que tenho pronunciado, e talvez esteja errado. De fato, não é a melhor forma de combater as farsas representadas pela mocinha puramente santa. Quem sabe deixá-la a seu bel-prazer até que haja a verdadeira revolução em sua mente? Ou quiça permitir que permaneça mergulhada nessa farsa que falseia as paredes desta tua vida vazia?
Como me sentir seguro agora? Com o teu atraso, com a ausência dos teus telefonemas, com o seu estado civil permanente? Temo que meu cheiro não tenha impregnado totalmente tuas carnes, que os seus velhos sentimentos tenham te tentado, e que minhas palavras esvaneçam. Que o arrepio dure e cale tanto silêncio.
Degustei muito glacê branco e adoçei a vida. Vida boa, textos ruins. Mente sã, poemas coxos. Essa falta de poesia e prosa na minha vida anda subestimando-me. Como prosseguir com os sonhos que ditam as palavras, se há apenas preguiça, sono e paz?
Não quero que a confiança depositada se quebre, pois dela depende minha estadia. E estar, me preocupa muito. A alma negra espera que eu sucumba, mas sucumbir neste caso é ser covarde. E pusilanimidade, só a 16... Jà passo dos 18

Um comentário:

Anônimo disse...

Mais uma vez, teus dedos se adiantaram e grafaram tudo que pensei, por isso, fui moralmente obrigada a te furtar mais algumas palavras. Lindas, por sinal!
=**