domingo, 6 de setembro de 2009

Minha vaidade era medida pela tua preocupação. Com aquele jeito viril e preocupado de pai que me falava certas coisas que me faziam repensar os sonhos e os ideais repetidos. Ali, cercado de tanta disputa infantil, de tantas outras vaidades eu me sentia mais. Mais porque seu discurso me autorizava. Me permitia discretamente ser quem queria. Hoje vendo essa proteção ameaçada pela direita e pela esquerda, eu reajo brejeiro, rosnando meio bicho. E não se trata de amar ou desamar. Não é paixão´, é algo que só minha bobagem explica.

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