sábado, 9 de outubro de 2010


Hoje olhei para dentro de mim e você não estava. Não estava nem mesmo ao meu lado. Quando foi que eu te perdi? Quando foi que houve o rompimento? Porque me pergunto isso se sempre soube que tudo aconteceria em silêncio, como em todos esse anos? A gente gosta de se martirizar, eu sei. A gente gosta de chorar de madrugada ouvindo a Bethânia ou a Tiê. Gostamos de inventar historinhas para fingir que vivemos. Gostamos de sentir ódio. Hoje percebi que nada mais me importa: passado, projetos, putaria. Você unicamente me importa! E quando não te vejo, quando não te conto, as coisas perdem as cores, os sentidos. Eu vegeto, lispectarmente, eu vegeto.

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