quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Sobre o amor ou quase isso...

Porque eu não quero me sabotar no que há de mais humano: o amor. Porque cansei de pisar no acelerador esperando que o outro preferisse pular fora a me aturar por mais alguns dias. E agora, eu só queria que alguém me amasse um pouco de verdade. E não há nenhuma poesia nessas linhas, concordo. Eu não queria escrever nada, minha escrita sempre foi "movida a ódio" e eu não desejo nos contaminar com a minha rabugice. Preferiria deixar as coisas na minha mente, te guardar do meu jeito cá dentro do peito. E esperar que você voltasse em silêncio para mim. Mas a insegurança, o velho medo, a desistência constante, a vontade de contar os detalhes... Todos: os detalhes. Teus olhos em fuga, as mordidas na tua nuca, a tua língua desenhando meus lábios, os meus lábios desenhando os teus lábios. Os nossos cabelos: prisioneiros da nossa sofreguidão, as nossas mãos pecaminosas que se encontravam e desencontravam. Uma orquestra mágica de dois corpos. Não sei se foi a vulnerabilidade, mas eu apostei todas as fichas. Aposto ainda porque quero me livrar dessas coisas que não me compreendem e dessas pessoas que não mais me completam. Queria formar um duo para conversar até as línguas cansarem numa tarde entediante como essa. Queria te ter essa tarde entendiante em que fiquei sem chão, sem perspectiva, sem ar. Sem você


p.s: prometo, aos raros que passam por aqui, nunca mais escrever essas coisas bobocas. Foi um rompante!

Um comentário:

Fláviabin disse...

espero que não.

ótima tarde com vocês... Exceto pelo marimbondo.

bjoOOO