domingo, 27 de julho de 2008

o que escrevi enquanto voocê confabulava aquela transa que ainda rumino!

Numa mesa de bar quadrada um assexuado fuma e bebe. Enquanto reflete e imagina coisas. Faz planos e critica a sociedade. No palco uma banda toca uma canção que ninguém escuta. A piada do elefante é cogitada diversas vezes. Quem vai esconder o assexuado? Do outro lado um cara é beijado por duas. A autoridade passa cumprimentando a primeira atriz da companhia. Outra autoridade: Puxasaquismo na fila da merenda. Garçons culturais. Orgias chuvosas. Para quê tudo isso? Por um bocado mais de farinha no cuscuz.

Senti falta da voz da Maria Rita. Falta dos gritos da Flávia. Dos requebros de Mayara. Relembrei o belo “puta que pariu” da Savanna. O último a chegar não foi o Patrick! E não houve esperneio de Deyvid. Quem solicitou brilho não foi Dayane. Não fui eu quem sentei para escrever e receber a companhia mais ilustre da noite. Diego não filosofou. Dudu não correu atrás de mais uma coca. Didi não reparou nas coincidências astrológicas. Selinhos não foram retribuídos por Gabi. Jean não foi prolixo e não contou historias da carochinha. Carla não foi disputada por mais de um(A) pretendente. Não houve declamação de poesia. BUbu não se travestiu. Não houve Inocência. Nem abundância de comida... Apenas eu estava lá e mais ninguém.

Eu e o cara assexuado que fumava e bebia na mesa de bar quadrada

2 comentários:

Fláviabin disse...

Acho que você vai muito bem com a escrita. Sabe também não entendo a normativa, mas adoro uma internalizada. Fico feliz por apresertar-te o Caio, e todas as dores que vem junto. E ficamos assim cheios de feridas sem casca porque não sabemos nos comportar.

Savanna disse...

Puta q pariuuuuuuuu