sábado, 18 de dezembro de 2010

V

Queria ter sabido por você. Queria ter estado mais próximo, segurar sua mão em silêncio. Não conseguir pronunciar as palavras por constrangimento, falta de tato, sei lá. Mas queria ter estado.Entre os amigos notificados, com a obrigação sincera de se fazer presente. Por que me doeu quando eu soube. Parecia que tinha sido comigo. Me doeu tão sinceramente, que os meus amigos se tornaram ínfimos. Todos tão pequenos com seus vícios e seus medos .
E pensei em você com força. E cheguei a única conclusão plausível: te amo. Não como amante. Te amo como quem sente mesmo não estando, como quem quer sentir mesmo não podendo. Te amo com a necessidade de estar te escrevendo mesmo sem saber o que dizer. Apenas com a insistência de sentir: te amo

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