sábado, 13 de setembro de 2008

Eu não queria que fosse aqui, não nesse lugar impregnados de nós, de nó, de todos os outros. Poderia ser no meu diário, mas ele está revoltado por tê-lo abandonado tantos dias a fio. Na verdade deixo tudo mesmo muito abandonado, largo as coisas e as pessoas, numa bagunça só minha, mas as encontro antes que o amanhecer laranja-amarelo-ovo nos surpreenda. Porque eu estou farto de que não saiba as minhas verdades, as verdades que cuspo da minha garganta, como gravetos apanhado sob as unhas. É... ainda há gravetos nessa minha casa pré-fabricada, construídas com tijolos de areia na madrugada. E não mais me importa os pretos que a vida me deu, pretos não aceitam fraquezas, covardia. CoVaRdIa. Sabe o que é isso? Ih, sabe sim, é o que presenciamos todo o tempo, por parte do chefe, da sinhá, da sua parte, da minha parte. Partes que não mais colaremos num novo texto rabiscado na parede. E quando o olhar dela sumir eu paro de escrever compulsivamente. O Olhar da testemunha ocular de um crime sem perdão! Sem razão! E eu sei que eu não te quero mais, A única pessoa que vou querer sempre é a Luzinete, a Lilith. Você não, é só asco das suas baforadas alcoolicas, das suas atitudes que não reconheço, do seu segui-lo como uma puta malsim. Puta Mal sim. Puta. Não pura, nem virgenzinha, nem santa, como tantas, apenas puta. E aquelas palavras ditas, uma após a outra na minha cara, e as outras que apenas aquela outra vagabunda ouviu. Falta sumir apenas um olho. Ela está indo embora como todos foram... Um por um e em debandada. Talvez seja a última linha, para dizer que sofro muito ao te ver com passos trocados, rebolante, mas trocados, e aquelas palavras, nos separam eternamente....

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