segunda-feira, 23 de março de 2009


Tenho vontade de tomar para mim a saia rodada de toalha de mesa que Flávia desbunda todas as outras meninas, e rodar, rodar, rodar... Até desmaiar de êxtase. Não sei se felicidade são esses dias pintados de xadrez roxo e vermelho, mas calmaria me traz uma letargia angustiante. São os passos na escada não dados... A trança desfeita... O processo não evitado...São angústias que me fazem dormir na rede do corredor. Indecisões que não passam, permeiam. As perguntas que não silenciam numa boca muda. Desejos que não se completam, não são permitidos. Faltas computadas. Fisgadas no joelho, a saia encobriria minhas vergonhas

Um comentário:

Fláviabin disse...

A minha saia é? Empresto-te, se tu emprestar-me teus longos cabelos para que eu posso fingir por aí ser uma outra. Uma outra menos insegura. Menos medrosa. Menos e Mais tantas coisas...