
domingo, 30 de novembro de 2008
Antes do Baile Verde - Lygia Fagunde Telles

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Espero que as moscas se embebedem essa tarde e sumam do meu planeta perfeitinho demais para sua presença! Cansei!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
domingo, 16 de novembro de 2008




sábado, 15 de novembro de 2008
p.s: Não estou em plena consci?ência. Passam das duas da manhã
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Um Feliz ano!
Ah, infeliz! Quanta infelicidade me causa. Esses olhos melancólicos, essa roupa surrada e maltrapilha, que devido a sua vaidade explícita, prova não se tratar da moda ditada pela sua classe. Classe de infelizes como tu, diferentes apenas pela fortuita e trivial sorte.
Infeliz ator! Escárnio dessa malfadada turma de arrogantes prepotentes, empedernidos nos umbrais de um narcisismo pusilânime. Vetusto amigo, ás vezes gajo, em alguns momentos pedante, incapaz de se manter num contexto real. Recorrendo sempre a uma espiritualidade fajuta a escamotear a esperança dos pobres mentecaptos.
Sem um projeto, um vale transporte, certa dignidade a lhe faltar. Estão latente as suas ideologias, seus conhecimentos, seu valor. Caminha para chegar a lugar nenhum. Tropeçando em erros congênitos. Cada dia decaindo um degrau, me refletindo em si. À espera de um novo ano para recomeçar. Ah, Infeliz! Apenas te desejo um feliz ano!
domingo, 9 de novembro de 2008

sábado, 8 de novembro de 2008
Engavetando o passado

Dia a dia
A agüentar
O riso Forçado da palhaça:
- Palhaço!
Canas a chupar,
Incompetência de menina,
Não-moça,
Tanto Vagabunda,
Aparentemente quietinha,
Aparentemente quente,
Aparentemente social,
Apenas: sem espírito!
Ide!
Caminha com as próprias pernas,
Não se acomode
Torne...
A estudar, teorizar, pensar...
Correr...
Vai apanhar (espero!)
Não tema pintar a cara
Largue de ser palhaça
Torne-se clow.
Você se arrependeu. Eu me arrependi. Nós nos arrependemos. Nada daquilo existia no outro dia, ao chegar e espalmar a sua mão na minha cara, impedindo meu abraço, ato,caso – nosso, talvez só meu- mas puro seco sem penetração. Feito de toques, línguas frementes e palavras ácidas.
Poesia e prosa: foi esse o lucro desse encontro amorfo. Mofado em gargantas entorpecidas daqueles venenos-beijos.
Sobraram apenas os poemas rasgados, as prosas mínimas. O amor que não era mais uma vez verdadeiro. O amor-cismado, de protocolo, em meio a um livro nada a ver. Rodeado de politicalhas.
E sonhei. Sonhamos. Talvez a palavra de alguém, a sua fraqueza em relação a mim, tenha posto tudo por água abaixo. E não há mais nada... Nem aqueles abraços dados na noite sem telhas com aroma de erva queimada.
Agora resta apenas a vontade de tornar isso tudo palavras a serem postas e guardadas nas gavetas de algum porão.

Hoje conferi a coluna de ofertas de empregos e me espantei em perceber que não me encaixo em nada. Estou perdido no tempo e nessa freqüência. Estava tentando sepultar os últimos sonhos que sobraram desta quimera.
Tentei, sinceramente não ser aquele que sempre resmunga o que se tenta. A pessoa que apenas ouve, foi embora de braços dados com o menino gritante e compulsivo. Macabéas adormecidas dentro de mim. E apenas um salário mínimo resolveria todos os meus problemas. Ou quase todos!
Ainda assim, espero constrangido os sinos badalarem, não basta apenas esses batuques roucos e buzinas bucais! Alarmando esses gemidos dentro de mim.
É, acabastes saindo antes de eu adormecer. Consigo tão poucas coisas nessa vida. Até as visitas são desmarcadas, até os falares não são cogitados.
Preciso urgentemente desencanar, encanar, canar, ar: GRITAR! ENLOUQUECER! Para voltar ao mesmo lugar ao amanhecer das 11 horas.

Não, não é de forma alguma amor. Não me convenceste da existência dessa utopia. É apenas essa dor exposta, não como feridantiga, mas como feridaberta, que não coagula. Hemorragia-exposta-espressa. No olhar que não enfrenta. Nessa voz embargada, nesse conter-se incontente. È você e não eu.
Se houvesse cascas a descascar essa camada humana que ainda te envolve. E a cada momento que te vejo é como se eu estivesse presenciando um suicídio. Não sei de forma alguma que esperança guardada na caixa de Pandora ainda te freia.
Ás vezes, encolha esse corpo9, seja meu feto, comovente, choroso, repugnante. Para que em teu ouvido cante a velha canção que é a única experiência que levo : “De flores e esmeraldas, colhidas na manhã, farei lindas grinaldas para enfeitar teu coração”
E será apenas um sussurro, ininteligível, assim como essas palavras não expostas.

Esses hematomas que escorrem de minhas mãos
Arranhando as paredes desse intestino
Sombras, fumo, acidez
Um pouco de poesia para sua vida
Um tanto coisa simples, tragável
Até quando vou me sentir tão menino
Indefeso em meio a turbilhões de venenos
E as dúvidas? E as dívidas?
O verdadeiro sentimento abafado no travesseiro
Como o meu que não se cicatriza
Na verdade: demos vivas!
Preciso urgentemente de vivas!
Para agüentar esse monte de bosta
Fedida! Fedida!
sábado, 1 de novembro de 2008

Semana essa que passou - a rotina voltou a ser uma merda - fiquei sabendo que ela estava na UTI, tinha sentido uma dor de cabeça repentina, e estava no mesmo hospital onde eu estava com meu tio, pensei em perguntar sobre o caso dela a alguma enfermeira, saber noticias, quem sabe visitá-la, encontrá-la irreconhecível em sua beleza, mas viva, e dizer em seu ouvido, quem eu era. Um primo distante, que se impressionava com a postura dela numa missa, e que se sentia um tolo por ter sido lembrado em uma festa. Mas então, soube que ela não mais respirava, que já havia sido sepultada. E eu quis ir no velório, quis conferir pela última vez a sua beleza, ver o enterro, quem sabe segurar... Mas não fui, e hoje resta apenas a lembrança e a necessidade de encontrar a foto dela em orkut's desconhecidos, para que essa reminiscência me ocorra sempre, e não seja esquecida em meio a rotina