quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Amor, meu grande amor! Não sei se os mosquitos têm me sugado o sangue suficiente, mas o seu texto me dilacera! Não tenho coragem nem de encarar a tua cara e a dele. Afinal construiu minhas esperanças ou devorou-as uma a uma?. A casa está de pé? Todo museu pede visitas! Como eu queria reescrever tudo e te livrar dos fugitivos de Vênus, Marte! Que poder ele exerce? Pra mim parece tão singular e minusculo. Mas de fato o mesmo nome que te persegue, me persegue agora, só que vem com olhos verdes, como os meus que eram tão seus. E se apresenta silenciosamente, com cara de amor impossível, que me fará sofrer deveras. Com um sim, com um não! Mansamente me consome, me faz parar, perder o ar, as estribeiras! Compartilhamos mãos e olhares à sombra de vela preta! E o cheiro do mal - já diria a Savanna - está entranhada na roupa! Na pele, nos pêlos e eu não paro de farejar, me apaixonando cada vez mais, enquanto repito conscientemente: não se apaixone, não se apaixone, não se apaixone. Você me fez feliz!E como! Estou aqui me pertecendo, e esperando o teu cerco afrouxar! Pois te amo! De uma forma ou outra te amo!

2 comentários:

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Li. Amei. E o sono só me permite escrever: phoda. Que phoda!