sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Caça as bruxas - momento de destilar o veneno e corroer algumas idéias


Se aproxima a galopes os golpes em direção a minha cabeça, e será preciso muita paciência para aguentar tanta incoerência, tanto cinismo, e tanto destempero. E eu só queria sonhar, ficar no meu canto: quieto, com meu veneno adormecido, entorpecido! Não gosto que mexam nos meus sonhos infantis, juvenis, nem nos meus projetos. Abaixo a soberba! abaixo o discurso burguês! Quero cores, mais cores, o verde das árvores que estão sendo derrubadas no Cefet-se, o azul do céu da rua Himmel, o branco que sempre sujo de catchup, o roxo que a pritty diz ser dela mas é meu, o vermelho que é paixão-batom-carta-vanessadamata-tirésias, o bege do caio fernando abreu, o amarelo do figurino da minha menina tonta, o preto do negro gabriel... E por favor não me exigam um bom português. Me deixem errar também com as palavras, necessito de erros para amadurecer as idéias. Para construir novos castelos de areia com unhas corroídas, tristeza nunca mais. Não enche!Qualquer coisa eu volto na próxima primavera, na próxima estação... Com novos projetos! Com novos sonhos, com novos amores e amoras. Ah! Nem mesmo eu me gosto. Sinto cheiro de intriga em todas as paredes descascadas....

Um comentário:

Felipe disse...

Primeiro coment, já estou de blog poaksopak, adorei o texto.
A foto fivou massa ( já tinha visto).