domingo, 4 de janeiro de 2009


Sabe? Eu sofro, eu sinto, eu peno!Como um imoortal que escorrega como fezes pela sarjeta, que se farta com excrementos dos outros, sem amor próprio nem endereço! Não há uma única palavra para mim, nenhum grão de areia meu, sobra apenas indiferença e pouco caso, muito pouco caso, sem canções, paixão, mãos. Parecia ser apenas minha mão em outra mão qualquer que não a sua. Não havia você, só vodka barata, enquanto eu colava as pedras do seu mosaico-mente, tão embaralhadas em outros, tantos outros quando eu não era o você. Afinal eram tantos guardas te cercando, te evitando a loucura minha, como se houvesse loucura em minhas mão pequenas. Vou aprender com você a arrancar as raízes com as unhas, talvez, quem sabe você não me entregue alguém, como eu te entreguei!
p.s: prometo escrever mais esse ano!

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