sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Quando você surgiu, perdi a noção de qualquer movimento que me atrevia apresentar. Parei na tua atmosfera. Te quis, como o Rogério quer a Joana. Fiz promessas, mas não me atrevi, por respeito, medo meio profissionalismo. Hoje me dizem que não te tive por ser liberal de mais, por ser firme em minhas decisões: uma fortaleza. Mero engano, sou frágil como uma bolha de sabão, fraco em todas as minhas escolhas. Tenho medo e tremo, me arrependo e existe tanto despreparo em mim. Se aparento algo a mais, uma força maior, é porque não me permito perder mais do que já perdi. Porque já errei muito, e agora é proibido pecar. Sabe? Tenho sonhos, projetos que não posso atraiçoar! Mas sigo vivendo uma vidinha: “um dia de santa, um dia de puta, um dia de Joplin, um dia de Teresa de Calcutá, um dia de merda” Você, infantilmente, me tornaria um homem de verdade. Não sou esse escândalo que a tua discrição me descreve, apenas não me permito amar em silêncio. Mas amo o teu silêncio. Silencie por nós. Mas escorres das minhas mãos incolor e prepotente, como antes. Como quem me traçou uma puta, me beijando num colchão sobre efeito do álcool e beijando em mesma situação, alguém tão trivial. Me rebaixem menos, porque gaivotas trazem me u amor... Gaivotas trazem meu amor.

Um comentário:

Manuh das Oliveiras disse...

li e reli...e li outra vez...
bom ator..bom escritor...bom amador...=D