terça-feira, 30 de dezembro de 2008
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
domingo, 28 de dezembro de 2008

Isabella Taviani
Composição: Isabella Taviani
Eu pensei em comprar algumas flores
sábado, 27 de dezembro de 2008

Só eu sei teu nome mais secreto
Só eu penetro em tua noite escura
Cavo e extraio estrelas nuas
De tuas constelações cruas
Abre–te Sésamo! – brado ladrão de Bagdá
Só meu sangue sabe tua seiva e senha
E irriga as margens cegas
De tuas elétricas ribeiras,
Sendas de tuas grutas ignotas
Não sei, não sei mais nada.
Só sei que canto de sede dos teus lábios
Não sei, não sei mais nada.
(adriana Calcanhoto)
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Não sei porque tanta confusão se depois eu nem me reconheço nas entrelinhas, e penso que nada aconteceu, deleto as fotos, as cores, evito os poemas que escrevi aqui no blog e a minha própria cara exposta no espelho. Pra quê recomeçar tudo de novo, se resulta apenas em arrependimento e depressão no final. Amorfo amor! Não mais amoras apodrecidas, agora mofo e só. Os olhos verdes seus, que tanto repugnava pela inconstância, e pela imprecisão: castanho-verde-claro. Agora esbugalha em outros olhos, dos quais não arranca palavras, nem ais. Bocejos apenas! Bocejos que não te bastam, nem param, nem corroem! É apenas silêncio e imaturidade!
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
domingo, 21 de dezembro de 2008

Sinkin' Soon
Norah Jones
Composição: Indisponível
We're an oyster cracker on the stew,
And the honey in the tea,
We're the sugar cubes, one lump or two,
In the black coffee,
The golden crust on an apple pie,
That shines in the sun at noon,
We're a wheel of cheese high in the sky,
But we're gonna be sinkin' soon.
In a boat that's built of sticks and hay,
We drifted from the shore,
With a captain who's too proud to say,
That he dropped the oar,
Now a tiny hole has sprung a leak,
In this cheap pontoon,
Now the hull has started growing weak,
And we're gonna be sinkin' soon.
We're gonna be
Sinkin' soon,
We're gonna be
Sinkin' soon,
Everybody hold your breath 'cause,
We're gonna be sinkin' soon
We're gonna be
Sinkin' soon,
We're gonna be
Sinkin' soon,
Everybody hold your breath 'cause,
Down and down we go.
Like the oyster cracker on the stew,
The honey in the tea
The sugar cubes, one lump or two?
No thank you none for me.
We're the golden crust on an apple pie,
That shines in the sun at noon,
Like the wheel of cheese high in the sky
Well ... we're gonna be sinkin' soon
sábado, 20 de dezembro de 2008
Sensação estranha percorrendo e revirando as entranhas defloradas pelo ardor de um passado ausente. Eu nem sei a quem procuro nessas teclas, talvez eu devesse procurar a mim mesmo, o popular rídiculo das rodas, o insuficiente. Excluindo-se para sofrer na própria exclusão. Tão incomum. Decifra-te ou será devorado e não haverá sabor em nada disso, nem saber. Você não cansou de tentar ser?
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
Eu que destruir a casa pré-fabricada que você construía com suas próprias mãos, cimento, ardor, enquanto eu ficava apenas ordenando que rabiscassem as paredes com poemas e sonetos de amor inexistentes. Acabei pintando tudo de preto e cinza e não sobrou nem um muro descascado para contar que ainda te amo, com uma força que brota da admiração, único embasamento consistente para o meu amor doente e manco. Sempre disseste as coisas em tempo certo. E apenas eu era o torto, o que ia na contramão mesmo tendo os mesmos objetivos. Porque eu sou insuficiente para mim mesmo, a tal ponto que não percebi que você me bastava, completava, podava. E desviava as minhas raízes peçonhentas para um terreno mais fértil. Seus poemas brotam sempre do estômago e perfuram esse pobre coração que só erra e se engana. Meus textos agora são apenas depressão e gordura.
E eu não acho aquele texto que te escrevi, ele cessaria essas lágrimas de conformidade que brotam das raízes que não seguiram aquele caminho proposto. Porque eu preciso provar para mim mesmo que eu alimentei – e aqui essa palavra me traz uma significação precisa – durante três semanas . Esse amor que depois pareceu tão seu, resignado.Porque eu, insatisfeito, queria que você lutasse mais por quem não merecia, que berrasse rompendo o tempo imposto. Perdi tempo tentando mostrar seus erros e não procurei os meus, porque sou egoísta, pequeno e orgulhoso. Eu sou mesmo feito de venenos e chagas. Eu sobro nas rodas, e parece que ando fugindo desse corpo arredondado.
Eu queria apenas voltar atrás, apagar tudo com as borrachas pretas que sumiram naquele casarão e que dissesse sim pra mim. Porque meio Medéia , só que indigna de tal termo eu matei nossas filhas não nascidas, e você as enterrou com vinho maravilha e baseados.Eu te maltratei como carrasco e agora me retribui todas as ofensas sutilmente, subliminarmente, tacitamente. Como as ideologias do romance. Você é uma ideologia que eu tive em mãos e sangue, e estraçalhei numa voracidade indigna.
Quando ele me apareceu senti medo daquelas baforadas angelicais e perfeitas, pensei que ele fosse roubar aquela paixão furtiva e inventada por mim com objetivo que não sei. Eu não podia imaginar que era a você que perdia dia após dia.
E algumas coisas me forçavam a humilhação temporária porque ainda respirava todas aquelas fantasias nossas, mas me recompunha com outras preocupações inferiores e não minhas. Você não vem mesmo e eu preciso esquecer toda essa história para progredir, pois não posso mais justificar minhas impossibilidades com paixões malfadadas.
Vou esquecer desconstruindo outra coisa destinada ao fracasso, e na virada, ao som dela eu vou esquecer da coisa mais importante desse ano, talvez a única. Afinal, eu esqueci as coisas importantes dos outros anos.18/12/2008
domingo, 14 de dezembro de 2008
sábado, 13 de dezembro de 2008
Fantasmas
- Pressão você me impõe
- Só falta mudar o ângulo de sua vida!"
Os fantasmas voaram soltos e alguns satisfeitos, outros insatisfeitos, ameaçadores, outros ainda frios como não esperava encontrar! Mas todos voaram para bem longe, para não virar poesia em minha prosa decadente.
ba-te-ma-cum-ba-he-he-ba-te-ma-cum-ba-ô-ba
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Que saudade da Aretha me tornando homem
Que saudade da Flávinha gritando.
Que saudade da dos venenos doce da Savanna
Que saudade da Carla completamente! (acompanhada ou solteira)
Que saudade das paredes do Cefet-se antes de pintarem tudo de amarelo
Que saudade da Isabella enquanto ela apenas me dizia "Fala, que eu gosto de te ouvir falando"
Que saudades dos textos repletos de "que" na madrugada adentro
Que saudade dos fracassos do Gia!
Que saudade de quando a Thaísa me tratava feito gente
Que saudade de acordar e ter saudades dos amigos
Que saudade de ter esperança na vida
Que saudade de não chorar facilmente (é preciso ser cômico agora!)
sábado, 6 de dezembro de 2008
sobre teatro e reticências

E olho para o dedo do meu pé que entrou em contato com o dedo mínimo do seu, mas foi suficiente para que eu o seusangue circular involuntário no meu sangue. Num liquido meio sumo de manga devorada em interior na companhia dos primos
E o recuar do teu pé levando o dedo mínimo tão nosso, não me furtou a sensação de líquido-vermelho-secreção que até agora gruda no meu andar enquanto espero retorcido que retornes
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Neuras, amores e amoras apodrecida
Não! Esse vazio não é pós-moderno. Pós me lembra a depois e esse vazio é agora! Nesse instante, ao mesmo tempo em que faço promessa de lavar uma louça que não sujei e varrer um chão que não ando.
Eu não lembro de você, porque pedi aos deuses ar para respirar. Mesmo um ar sem cores e sem odor! Mas um arzinho nesta redoma que me separa deste teu mundinho tão –inho.
Mosqueado de interrogativas, permaneço estático e gordo. A acumular obsessões de obesidade que não se esvaem. E permaneces esbelta e(s)carnecendo os jovens gajos que fazem fila à sua frente e te oferecem palavras codificadas que você, tola e incoerente, não apreende.
Apreenda e aprenda a ser fêmea, nunca submissa, mas altiva, meio vagabunda, um tanto metódica e extremamente ardilosa. Não espere essas respostas que não sei formular de antemão.
domingo, 30 de novembro de 2008
Antes do Baile Verde - Lygia Fagunde Telles

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Espero que as moscas se embebedem essa tarde e sumam do meu planeta perfeitinho demais para sua presença! Cansei!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
domingo, 16 de novembro de 2008




sábado, 15 de novembro de 2008
p.s: Não estou em plena consci?ência. Passam das duas da manhã
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Um Feliz ano!
Ah, infeliz! Quanta infelicidade me causa. Esses olhos melancólicos, essa roupa surrada e maltrapilha, que devido a sua vaidade explícita, prova não se tratar da moda ditada pela sua classe. Classe de infelizes como tu, diferentes apenas pela fortuita e trivial sorte.
Infeliz ator! Escárnio dessa malfadada turma de arrogantes prepotentes, empedernidos nos umbrais de um narcisismo pusilânime. Vetusto amigo, ás vezes gajo, em alguns momentos pedante, incapaz de se manter num contexto real. Recorrendo sempre a uma espiritualidade fajuta a escamotear a esperança dos pobres mentecaptos.
Sem um projeto, um vale transporte, certa dignidade a lhe faltar. Estão latente as suas ideologias, seus conhecimentos, seu valor. Caminha para chegar a lugar nenhum. Tropeçando em erros congênitos. Cada dia decaindo um degrau, me refletindo em si. À espera de um novo ano para recomeçar. Ah, Infeliz! Apenas te desejo um feliz ano!
domingo, 9 de novembro de 2008

sábado, 8 de novembro de 2008
Engavetando o passado

Dia a dia
A agüentar
O riso Forçado da palhaça:
- Palhaço!
Canas a chupar,
Incompetência de menina,
Não-moça,
Tanto Vagabunda,
Aparentemente quietinha,
Aparentemente quente,
Aparentemente social,
Apenas: sem espírito!
Ide!
Caminha com as próprias pernas,
Não se acomode
Torne...
A estudar, teorizar, pensar...
Correr...
Vai apanhar (espero!)
Não tema pintar a cara
Largue de ser palhaça
Torne-se clow.
Você se arrependeu. Eu me arrependi. Nós nos arrependemos. Nada daquilo existia no outro dia, ao chegar e espalmar a sua mão na minha cara, impedindo meu abraço, ato,caso – nosso, talvez só meu- mas puro seco sem penetração. Feito de toques, línguas frementes e palavras ácidas.
Poesia e prosa: foi esse o lucro desse encontro amorfo. Mofado em gargantas entorpecidas daqueles venenos-beijos.
Sobraram apenas os poemas rasgados, as prosas mínimas. O amor que não era mais uma vez verdadeiro. O amor-cismado, de protocolo, em meio a um livro nada a ver. Rodeado de politicalhas.
E sonhei. Sonhamos. Talvez a palavra de alguém, a sua fraqueza em relação a mim, tenha posto tudo por água abaixo. E não há mais nada... Nem aqueles abraços dados na noite sem telhas com aroma de erva queimada.
Agora resta apenas a vontade de tornar isso tudo palavras a serem postas e guardadas nas gavetas de algum porão.

Hoje conferi a coluna de ofertas de empregos e me espantei em perceber que não me encaixo em nada. Estou perdido no tempo e nessa freqüência. Estava tentando sepultar os últimos sonhos que sobraram desta quimera.
Tentei, sinceramente não ser aquele que sempre resmunga o que se tenta. A pessoa que apenas ouve, foi embora de braços dados com o menino gritante e compulsivo. Macabéas adormecidas dentro de mim. E apenas um salário mínimo resolveria todos os meus problemas. Ou quase todos!
Ainda assim, espero constrangido os sinos badalarem, não basta apenas esses batuques roucos e buzinas bucais! Alarmando esses gemidos dentro de mim.
É, acabastes saindo antes de eu adormecer. Consigo tão poucas coisas nessa vida. Até as visitas são desmarcadas, até os falares não são cogitados.
Preciso urgentemente desencanar, encanar, canar, ar: GRITAR! ENLOUQUECER! Para voltar ao mesmo lugar ao amanhecer das 11 horas.

Não, não é de forma alguma amor. Não me convenceste da existência dessa utopia. É apenas essa dor exposta, não como feridantiga, mas como feridaberta, que não coagula. Hemorragia-exposta-espressa. No olhar que não enfrenta. Nessa voz embargada, nesse conter-se incontente. È você e não eu.
Se houvesse cascas a descascar essa camada humana que ainda te envolve. E a cada momento que te vejo é como se eu estivesse presenciando um suicídio. Não sei de forma alguma que esperança guardada na caixa de Pandora ainda te freia.
Ás vezes, encolha esse corpo9, seja meu feto, comovente, choroso, repugnante. Para que em teu ouvido cante a velha canção que é a única experiência que levo : “De flores e esmeraldas, colhidas na manhã, farei lindas grinaldas para enfeitar teu coração”
E será apenas um sussurro, ininteligível, assim como essas palavras não expostas.

Esses hematomas que escorrem de minhas mãos
Arranhando as paredes desse intestino
Sombras, fumo, acidez
Um pouco de poesia para sua vida
Um tanto coisa simples, tragável
Até quando vou me sentir tão menino
Indefeso em meio a turbilhões de venenos
E as dúvidas? E as dívidas?
O verdadeiro sentimento abafado no travesseiro
Como o meu que não se cicatriza
Na verdade: demos vivas!
Preciso urgentemente de vivas!
Para agüentar esse monte de bosta
Fedida! Fedida!
sábado, 1 de novembro de 2008

Semana essa que passou - a rotina voltou a ser uma merda - fiquei sabendo que ela estava na UTI, tinha sentido uma dor de cabeça repentina, e estava no mesmo hospital onde eu estava com meu tio, pensei em perguntar sobre o caso dela a alguma enfermeira, saber noticias, quem sabe visitá-la, encontrá-la irreconhecível em sua beleza, mas viva, e dizer em seu ouvido, quem eu era. Um primo distante, que se impressionava com a postura dela numa missa, e que se sentia um tolo por ter sido lembrado em uma festa. Mas então, soube que ela não mais respirava, que já havia sido sepultada. E eu quis ir no velório, quis conferir pela última vez a sua beleza, ver o enterro, quem sabe segurar... Mas não fui, e hoje resta apenas a lembrança e a necessidade de encontrar a foto dela em orkut's desconhecidos, para que essa reminiscência me ocorra sempre, e não seja esquecida em meio a rotina
A Corrente do Bem
domingo, 26 de outubro de 2008
Gia - saudades
sábado, 25 de outubro de 2008
O Pequeno Principe - Sabor e saber

domingo, 19 de outubro de 2008
amanhã
aula de latim
correr da aula de filologia
evitar conversas com pseudo-intelectuais
não comer no resun
pegar ônibus lotado
não ter para onde ir
estudar?
tirar um belo cochilo,
ler um capítulo daquele livro
revirar a memória atrás de lembranças
não encontrar nada
tomar "banho de cabeça"
rir um pouco
comprar pão!
ouvir!
ir!
assitir os intervalos de a favorita
teorizar uma teoria inexistente
bocejar!
dormir que amanhã é 21
sábado, 18 de outubro de 2008
adeus, solidão!
Seu gosto não ficou, o gosto de ninguém permanece. Apenas as melodias desafinadas. E eu podia ter sido de fato explorado corretamente, no melhor que eu tenho a oferecer, com todo o meu despreparo na voz, todo o meu jeito torto de andar e com minha antipatia característica.
Ele estava lá no bar, rindo cínico e negro, da minha máscara posta a fora. Novo ator infantil decadente e invejoso. Voe vôos mais longos. Objetivos merecem ser meramente alcançados. Se instrua e construa um universo só seu. O perfeito teatro só seu... Afinal derrotado finalmente.
sábado, 4 de outubro de 2008
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
domingo, 28 de setembro de 2008
E aprendi qual é a sensação ruim que sempre me doma: de roer as entranhas e só prever futuro, escuro, assalto. Medo. tempo perdido na rua.
è quando só sobra a solidão e palavras repetidamente desconexas.
Vai passar. Há de passar...
Filhos Pródigos - Lygia Fagundes Telles

...
Saiu e fechou a porta. Fechou-nos. Então descobri o que estava faltando, ô Deus. Agora eu sabia que ele ia morrer
sábado, 27 de setembro de 2008
Vazio!
domingo, 21 de setembro de 2008

Só Nos Resta Viver
Angela Rô Rô
Composição: Indisponível
Dói em mim saber
Que a solidão existe
E insiste
No teu coração
Dói em mim sentir
Que a luz que guia
O meu dia
Não te guia não
Quem dera pudesse
A dor que entristece
Fazer compreender
Os fracos de alma
Sem paz e sem calma
Ajudasse a ver
Que a vida é bela
Só nos resta viver
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
Depois da casa de campo, a casa aos pedaços

Lembrei de vc esta semana estava conversando sobre uma musica da Zélia Duncan com n sei quem que diz que amigo é casa.E lembrando de nós foi quase uma missão impossivel construi-la vc me achando muito paulista nojentinha e eu te vendo com um esquisito com mania de perseguição.Daí quando eu fui embora a nossa casa tava meio esquecida as paredes cheias de racharudas pintura velha encanamento quebrado - ainda assim mesmo esquecida era uma casa.Ainda é.Nossa amizade é cheia de altos e baixos e brigas por isso mesmo muito importante pq é dificil ser amigo sendo tão diferente e nós somos.Sei que já não é uma amizade no presente estamos distantes.Mas aquela casa que nós construimos com ferro e fogo ainda está em algum lugar ainda existe e nem nossas brigas a derrubaram.Amigo é casa asa e raiz.Tenho saudade.
Savanna Sales.
domingo, 14 de setembro de 2008
Nós

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sábado, 13 de setembro de 2008

segunda-feira, 8 de setembro de 2008
A Medalha
Baseado no conto homônimo de Lygia Fagundes Telles
Pai – Nem quinze anos e já se agarrando com seu primo na escada, lembra? Lembra sim... Nem quinze anos, Adriana, nem quinze anos e já emendada naquele devasso.
Adriana (num esgar de choro) - Ele me amou.
domingo, 7 de setembro de 2008
Manifesto à paz-607

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sexta-feira, 5 de setembro de 2008
Caça as bruxas - momento de destilar o veneno e corroer algumas idéias

sexta-feira, 29 de agosto de 2008
Meus amores: saudade

Às vezes, Saudade atravessa uma rua e pára em alguma esquina. Mas nunca ela corre perigo de vida. Muitas vezes é sufocante e irritante, louca por brincadeiras. Com seu nariz aquilino ela respira os ares mais infectos e acha tudo suave. Saudade possui um paladar de lágrimas e uma visão periférica.
Sente o mundo escapar de suas mãos e quando grita é porque percebe que seus ossos estalam. Alguns a acham vingativa. Outros, apenas vaidosa.
Já rasgou alguns véus e se submeteu a torturas. Manipulou castelos de pedra e abotoou algumas fechaduras. Saudade rói as unhas e odeia fio dental. Ela é companheira de alguns infelizes que a desprezam.
No fundo saudade brinca de ser mulher.
29 de agosto de 2008 - sangue, lágrimas, raiva e chaves perdidas...
